Netanyahu classifica mortes de civis, “erro trágico”

Israel diz ter matado militantes do Hamas; ação militar deixou 45 palestinos mortos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (27) que um ataque aéreo em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que matou 45 palestinos, não tinha como objetivo causar vítimas civis e será investigado.

“Em Rafah, já retiramos cerca de 1 milhão de residentes não combatentes e, apesar de nosso maior esforço para não prejudicar os não combatentes, algo infelizmente deu errado tragicamente”, pontuou em discurso no Parlamento que foi interrompido por gritos de parlamentares da oposição.

“Estamos investigando o incidente e chegaremos a conclusões, porque essa é a nossa política”, adicionou.

No domingo (26), os militares israelenses disseram que mataram duas pessoas importantes do alto escalão do Hamas no ataque.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) identificaram os indivíduos como Yassin Rabia, que seria o comandante da liderança do Hamas na Cisjordânia, e Khaled Nagar, que seria uma autoridade do Hamas na mesma região.

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